O spinning é exigente nos carretos
No post dos argumentos das vantagens do spinning para principiantes o elemento da economia. Os bons carretos e canas são mais baratos que equiparáveis noutras formas de pesca. Até porque um carreto barato pode servir perfeitamente. E após alguma prática e cuidados a manter as amostras livres de salitre após a pesca, não temos os custos do isco ou engodo. Contudo, falei cedo demais...
O meu excelente Spinfisher VI da Penn já está a dar problemas, vamos ver se o arranjo sai caro. Comprado este ano, mas em apenas 2 meses devo ter enrolado mais linha que em anos e anos de outras pescas com outros carretos. Usei carretos durante anos (inclusive outro da Penn que foi o meu primeiro carreto e tem 10 anos e ainda está óptimo). Mas o novo está a colar e vai ter de ir à manutenção. É utilizável mas tenho receio que esteja a estragar mais por usar quando sinto uma ligeira prisão num dos pontos do movimento da bobine. Acho que foi submerso quando capturei um robalo com água pela cintura, também sofreu muito no semi-rígido nos açores. Levou banhos de água salgada regulares e penso que quando estava distraído a mudar de amostras foi submerso na passagem de ondas. Em resumo foi massacrado. Acho que o usei com confiança a mais como se fosse um submarino e não tive muito cuidado após algumas pescas.
O spinning é a modalidade que já pratiquei que dá um uso mais intensivo a carretos e os expõe a maior risco de água e areias. Não me refiro só a trabalhar muito o carreto com sucessivos lançamentos e recuperações comparado com outras pescas, o que gera folgas e desgaste. O problema são banhos de água salgada e quedas em areia. As quedas posso evitar com muito cuidado, mas a exposição a água salgada parece-me algo inevitável.
Entretanto meti multifilado noutro carreto Penn, precisamente o meu primeiro carreto, enquanto este vai à revisão. Não tem qualquer selagem pelo que suspeito que se fosse sujeito às torturas do Spinfisher IV tinha dado o berro muito antes.
Os carretos de spinning podem variar de preços irrisórios como 10, 15 ou 20 euros até aos 600,700 euros... Pelo meio há muita oferta e penso que a partir dos 50 euros já se pode adquirir algo honesto. Há aqui duas abordagens, ou assumir que o carreto é para ser massacrado e substituído todos os anos e não ligar muito a isso, ou ir para algo muito sólido. Se carretos mais caros forem mesmo mais selados e duráveis, até pode fazer sentido. Há carretos como alguns de topo da Shimano que têm como pontos de venda materiais anticorrosão e selagem a água salgada e areias, para além de outras características.
Mas certamente irei ter mais cuidado.
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